domingo, 28 de janeiro de 2007

Para saborear juntamente com um bom café!!!


Vou te contar meus olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor é impossível ser feliz sozinho

O resto é mar, é tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz é impossível ser feliz sozinho

Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade,
Agora eu já sei,
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver

Agora eu já sei

"Wave" de Tom Jobim


Xau treinadora de cangurus!!!

Na passada quinta-feira fomos nos despedir da Cláudia, a nossa treinadora de cangurus!!! Fizemos-lhe uma surpresa no aeroporto.
Depois da Manu e do Eugénio, a Cláudia é mais uma daquelas pessoas que vai fazer falta. E isso prova como em poucos meses se podem criar grandes amizades... O intercâmbio é mesmo isso.

E é nestas alturas que percebemos como o tempo passa rápido. Já estamos aqui há quase seis meses... metade do tempo já voou. A outra metade vai passar a correr. Mas as saudades apertam e a vontade de que chegue a nossa vez de nos despedirmos vai aumentando aos poucos.

Mas a minha vez ainda não chegou!!!

Ainda faltam mais seis meses. E está a chegar mais gente...

Viagem ao Litoral Catarinense 1º Dia

18 de Janeiro de 2007
Partimos hoje para uma jornada de três dias pelo litoral de Santa Catarina. Pela primeira vez uma viagem de carro, sem ter de pensar em horários de autocarros. Estamos livres para fazer o que quisermos, onde quisermos e quando quisermos.
Ao volante a Susi, o nosso "Jarbas" de serviço, a Raquel, a "Jarbas Jr.", a praticar para um dia vir a ser motorista, eu a co-piloto, sempre a tentar cumprir o itinerário nas horas previstas, e a Cláudia, a nossa treinadora de cangurus que vai dormindo, aqui e ali, umas sestas.

A primeira paragem é na Guarda do Embaú, a cerca de 45 quilómetros de Floripa. Apesar de termos saído da ilha com um tempo instável, a Guarda recebe-nos com um esplendoroso dia de sol e muito calor. Primeira tarefa, estacionar o "boguinhas"... como sabe bem escrever isto. O segundo passo é apanhar um barco, a gôndola da Guarda do Embaú. Este sítio lindo poderia ser também chamado de Veneza na praia porque tem um rio que separa a zona e hotéis, restaurantes e habitação,da praia em si. O rio não é muito profundo e dá para atravessar a pé, mas como acidentes podem acontecer e não queremos molhar nada preferimos não arriscar. Aproveitamos a praia da parte da manhã, mas como a jornada ainda é longa temos de seguir viagem, em direcção a Laguna.







A viagem nas estradas brasileiras é sempre um pouco preocupante pela falta de civismo dos brasileiros. Manobras perigosas, não respeito das distâncias de segurança ou da sinalização e chegarmos a ter de travar para não chocarmos com um carro em contramão, são algumas das coisas que assistimos ao longo de um curto trecho da principal estrada brasileira, a BR 101.
Saímos da Guarda do Embaú em direcção a uma formação de nuvens bastante escuras. No meio do caminho um nevoeiro abate-se sobre a estrada e uma chuva fortíssima começa a cair juntamente com ventos fortes. Quando demos por ela... estávamos bem no centro de uma tempestade, cujos efeitos chegamos a ver mais tarde nas notícias.
A duração da tempestade foi curta. Avançámos no sentido contrário, portanto pouc tempo depois o sol tinha voltado.


E chegamos à nossa segunda paragem... Laguna, cidade de importância relevante na história brasileira já que foi capital da República Catarinense, quando o Estado do Rio Grande do Sul se quis tornar independente. Laguna é ainda uma cidade que apresenta muitos vestígios da colonização portuguesa, principalmente na arquitectura.
Aí visitamos algo que no Brasil se torna, por vezes, bastante complicado, um museu que dava a cnhecer a cidade mas também o período importante da história da cidade. O museu recebe o nome de uma das ~figuras marcantes da Revolução Farrupilha, Anita Garibaldi, guerreira feroz que acompanhou o marido Giuseppe Garibaldi, durante este período.



Ainda passeamos pela zona ribeirinha e pela fonte do século XIX, construída pelos escravos e depois decidimos seguir caminho,em direcção ao Farol de Santa Marta, destino final do primeiro dia de viagem.
Antes, tivemo tempo de ir dar um mergulho à praia do Gy. A ideia era irmos percorrendo o caminho e conhecendo todas as praias, mas o tempo voltou a piorar e decidimos seguir directamente até ao nosso destino.




Para isso atravessamos de ferry o rio seguimos por um estradão de terra de cerca de 17 quilómetros. Mas valeu bem a pena. Já nos tinham dito que era muito bonito e a verdade é que não nos enganaram. Da nossa pousada, uma vista linda para o mar e para as dunas. Simplesmente maravilhoso.




Depois de jantar... descansar. O sono é muito. As horas de viagem pesam, amanhã o dia também vai ser longo.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Acham-nos parecidos???



Foi uma ideia peregrina que uma argentina se lembrou na Ilha do Mel!!! Mas pior uma brasileira depois de lhe contarmos disse que também achava!!! Fiquei chateado!!! Digam lá de vossa justiça...

Ligeira ameaça: fico chateado se alguém disser que concorda!!!

domingo, 21 de janeiro de 2007

A bela da refeição

Há uma coisa que posso dizer, neste momento, que vou ter saudades quando fôr embora do Brasil e de regresso a Portugal. A bela tigela de açaí!!! A coisa mais deliciosa que eu alguma vez já comi. Basicamente é uma polpa de Açaí (um fruto) misturado com banana no liquidifcador e que leva por cima rodelas de banana, mel e granola (aquilo que eu chamaria de muesli em Portugal).
Uma verdadeira delícia!!! Um tigelão enorme é suficiente para almoçar!!! Enquanto estiver por cá tenho de aproveitar.

Se alguém encontrar em Portugal não se esqueça de me avisar!!!

Mais uma canção

A música brasileira tem de facto uma imensidão de cantores fantásticos verdadeiros poetas que com simples melodias e letras apaixonam qualquer um... Esta é mais uma "Eu sei" dos Papa da Língua!!! Sei que como eu também vocês vão adorar.




Eu sei, tudo pode acontecer
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar

Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar

You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Ohohoh
Yeah yeah yeah yeah

Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar

you say good bye and I say hello
you say good bye and I say hello
ohohoh
Yeah yeah yeah yeah

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Mais passeio

Nos últimos dias posso simplesmente dizer tirei férias de praia. Dediquei-me às pesquisas para as próximas viagens, à leitura e a matar saudades dos amigos e da família.
Sabe bem estar em casa um bocadinho e simplesmente saborear a vista e fazer algo diferente de ficar a tostar ao sol.
Amanhã partims para a costa do estado de Santa Catarina. Lá vamos nós passear por mais praias e conhecer a histórica cidade de Laguna, para variar um bocado!!!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Ilha do Mel

E lá vamos nós passear!!! Desta vez o destino é a ilha do Mel perto de Paranaguá, no estado do Paraná. A jornada começa bem cedo para mim, para a Raquel, para a Susi e para a Cláudia. 6:10 da manhã partida da rodoviária, hora de despertar: 5:00 (ninguém merece).
Depois de um atraso típico brasileiro, como diria a Cláudia "Ahh como eu adoro o Brasil!", partimos. São quase sete da manhã, hora de dormir grande parte da viagem.
Quando acordo estamos a umas três horas de distância de Paranaguá... o tempo lá fora desolador. Chove sem parar, só espero que não nos acompanhe até à ilha.
Sete horas depois de partirmos de Floripa chegamos ao nosso destino. Mas a viagem não acabou. Ainda temos uma viagem de cerca de duas horas e meia de barco para, finalmente chegarmos à ilha do Mel. O próximo barco só às três!?!?!?!?!?!? Mais uma hora de espera (ahhh como eu adoro o Brasil!!!). Para passar tempo eu e a Raquel decidimos ir dar uma voltinha e quem sabe comer alguma coisita. No camelódromo (feirinha) encontro algo que já há muito procuro. Já de regresso ao posto de turismo onde nos esperam a Susi e a Cláudia encontramos um restaurante chinês com buffet livre por sete reais e meio, a verdadeira pechincha.
Falamos com elas pra saber se querem almoçar connosco, como não estão com fome só vamos os dois bem depressinha, só faltam quinze minutos para a partida do barco.
E que bem que nos soube, uma delícia que nos fez lembrar um bom jantar num restaurante chinês em Portugal. Que maravilha!!! S´faltou mesmo oferecerem um Clepe Flito com Pili Pili (hihihihi).

Hora de embarcar. São duas horas e meia de viagem ao longo do rio Ituberê até chegarmos ao delta onde fica a Ilha do Mel. Bem, a viagem, uma verdadeira seca. O tempo continua mau, estamos com frio. A Raquel de casaco, a Cláudia com o saco de cama, a Susi de camisola e eu com a minha toalha da Vodafone. Não era suposto ser verão no Brasil? Mas mesmo assim ainda soltamos uma grande gargalhada com a grande versão do “Knocking on Heaven’s Door”


Bate Bate Bate na Porta do Céu!!!

Só mesmo os brasileiros!!!


Ahhh e pelos vistos ainda podíamoster visto golfinhos só que a minha irmãzinha em vez de nos dizer para os irmos ver disse-nos simplesmente para irmos lá à frente!!! Como é que nós podíamos adivinhar? Volto a frisar que estava frio, só uma razão muito forte me tiraria dali. Os golfinhos eram uma razão forte o suficiente.


Finalmente chegamos à Ilha do Mel. Fomos até ao Hotel Zorro onde já se encontravam os amigos da Cláudia, o Klemans e o Miki. Tinham saído de Floripa dois dias antes para irem à Foz do Iguaçu e foram directos à Ilha.
Bem, o tempo é que não está famoso. Mal chegamos começaram a cair umas pingas. Estava a chover.
Os dois primeiros estiveram assim. Passamos o dia no Zorro a jogar cartas, a ler, a jogar bilhar, a dormir e a comer. Dias, sem dúvida, muito produtivos. Ainda pensamos em ir para um bar e beber, beber, beber. Apesar da grande tentação instituímos Family Day!!!
Na segunda noite fomos ao bar de reggae depois do churrasco no Hostel. Um som muito fixe que a cada dia cresce no Brasil. A noite acabou na praia.Guitarra na mão, pessoal a cantar. Voltar para o Zorro é que foi mais difícil... É que eu esqueci-me de contar,esta ilha praticamente não tem luz de candeeiros. Só a luz das casas nos podem ajudar e à hora que foi a luz já não era muita, para além dos caminhs de terra enlameados. Bem, quando voltei ao quarto senti-me aliviado mas faltava o Klemans que estava na praia connosco mas desapareceu. E fui dormir, era o fim do “Family day”.
A manhã seguinte foi bem diferente. As nuvens mais claras e o sol a tentar aparecer. Decidimos ir passear e finalmente conhecer a ilha. A verdade é que a ilha é bem bonita. Quase intocada pelo homem, vive disso mesmo, da pureza.
Andamos, andamos e andamos e voltamos de barco-táxi, principla meio de transporte da ilha, até à Praia de Encantadas. Sim, não há carros, não há estrrradas parrra lá!!!
No último dia em que os dois amigos da Cláudia estavam na Ilha do Mel decidimos passar o dia na praia. Um belo dia de sol deu-nos mais um tonzinho moreno à pele. Ao fim da tarde, hora das despedidas. Os nossos amigos partiam depois de muitos dias de palahaçada que serviram para criar uma boa amizade.

No dia seguinte ainda fomos à praia antes de embarcarmos de regresso a casa... Até à próxima viagem.

sábado, 13 de janeiro de 2007

Desenho de Deus

Pouco há a dizer... linda simplesmente!!! O meu MP3 já deve estar farto de tanto tocar esta música.




Quando Deus te desenhou, ele tava namorando
Quando Deus te desenhou, ele tava namorando
Na beira do mar, na beira do mar do amor
Na beira do mar, na beira do mar do amor

Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
E a sua humildade fez chamar minha atenção

Tirou a sua voz do própolis e mel
E o teu sorriso lindo de algum lugar do céu
E o resto deve ser beleza exterior
Mas o que tem por dentro para mim tem mais valor

Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
E a sua humildade fez chamar minha atenção
Da estrela mais bonita ao brilho desse olhar
Diamante verdadeiro sua palavra foi buscar
O resto deve ser, beleza exterior
Mas o que tem por dentro para mim tem mais valor

Quando Deus te desenhou, ele tava namorando
Quando Deus te desenhou, ele tava namorando
Na beira do mar, na beira do mar do amor
Na beira do mar, na beira do mar do amor

2007 promete!!!

Primeiro dia do ano. E que ano promete ser. A contar pela passagem de ano, que não pode ser descrit por outra palavra que não perfeita, sem dúvida 2007 vai ser inesquecível.

É óbvio que estando num clima tropical a passagem de ano tem de ser bem diferente, a praia é um destino quase certo. A nossa, foi a Praia Mole. O areal à nossa frente, com as tochas, o isopor e todos vestidos de branco, a noite prometia.

As tochas. Um verdadeiro achado. Só para as encontrar a história foi bem longa e o caminho também, mas encontramos. Mas não foram suficientes... faltava mais qualquer coisa para que frio não se abatesse sobre nós... uma fogueira. Posso dizer que esta foi uma ideia brilhante que alterou, com certeza, o rumo da noite. Até aí faltava a música, mas não tardou. Atraídos pelas chamas da fogueira eis que aparecem, querendo juntar-se à festa, dois paulistas o Samir e o Fernando (acho eu), com uma guitarra às costas.





Bem, a partir daí a cantoria não parou!!! Só mesmo por volta das 4h30 quand as vozes ja estavam cansadas e o repertório já tinha sido quase todo gasto. Ao longo das várias horas Jota Quest, Armandinho, Ivete Sangalo, 4 Non Blondes, Frnk Sinatra, Gloria Gaynor, Queen, Pedro Abrunhosa, GNR e até o Iran Costa com o seu "É o Bicho" (lembrança do Jorge) tiveram direito a lembrança.


Há momentos inesquecíveis e esta passagem de ano ésem dúvida um deles e isso passa também pelas pessoas que estão ao nosso lado. Experienciar as tradições de três países diferentes torna tudo mais rico. Para além das passas portuguesas saltei as sete ondas brasileiras e ainda houve tempo para um pézinho de dança, com a valsa austríaca (só faltou mesmo a neve para os nossos amigos Cláudia, Klemans e Miki se sentirem em casa). Formas diferentes de passar a meia-noite que se juntaram na Praia Mole de Florianópolis, no Brasil.





Nada disto podia acabar sem ver os primeiros raios da manhã do novo ano, deitado numa rede, a comer batata palha e a ouvr as músicas que mais gosto, sempre com a linda Lagoa da Conceição à minha frente.








Mais palavras para quê... Feliz 2007!!!

Natal bem diferente

O que se pode dizer do Natal de 2006... O mais fácil seria dizer simplesmente diferente. Mas pode-se dizer algo mais. O calor era bastante, só apetecia comer de tronco nu, mas como o cerimonial já pouco exigia, as havaianas e os calções fizeram furor, toda a gente aguentou e manteve-se até certo ponto a dignidade da festividade... (informação suplementar: os sete tugas presentes fizerm de tudo para manterem a tradição intacta mas o Brasil tornou certas questões totalmente impossíveis.
Na ceia de Natal a tradição passou um pouco ao lado, o bacalhau ficou nas estantes do hipermercado... o custo não compensava e, sinceramente, não me fez grande falta!!! O perú teve mesmo de ser o prato escolhido. Cozinhado com algumas horas de antecedência devido a algumas informações, que se vieram a verificar erradas, às duas da tarde o termómetro do dito cujo já tinha saltado!!! Mas a verdade é que ficou muito bom, regadinho com vinho e com a gordura do bicho... ficou bem saboroso e toda a gente se deliciou.
Para a sobremesa doses industriais de doçaria (como não poderia deixar de ser) que incluíam as belas das rabanadas, aletria, as natinhas da mãezinha e ainda os brasileiríssimos bolos de chuva!!! Não será necessário referir que as sobras foram mais que muitas... Em casa de bom português tem de haver sempre comida para mais dois ou três.
A acompanhar a refeição fez falta um bom vinho português... lá tivemos de remediar com uma valente sangria e umas caipirinhas (hihihihihi).
E bem no final da noite... a tão desejada troca de presentes. Não podia faltar! Para além do amigo secreto, uma troca de prendas cá em casa entre mim, a Susi e a Rax. Apesar de tudo acabou por ser um bom Natal, mas a falta da família notou-se bem...
Dia seguinte: Como se costuma dizer em Roma sê romano, tivemos mesmo de fazer um churrasco!!!