domingo, 29 de outubro de 2006

A bela Florianópolis

Depois de tanto tempo a aturar os barulhos ensurdecedores, uma praia com água um pouco imprópria para banhos, os prédios gigantes, entre outras coisas, melhor fim-de-semana não podia haver como aquele que passamos em Floripa.
A ocasião bem merecia, os anos da Susi. Apesar de não ter estado com ela no dia mesmo, passamos três dias juntos que acho que compensaram bem. A turma do intercâmbio foi toda, excepto o alemão... que cada vez se afasta mais e se torna mais estranho.
Mas, vou começar do início. O sábado de manhã foi dedicado à viagem. Bem cedinho, fomos até à rodoviária para "pegar o ônibus" para Floripa. A viagem não demorou muito e fez-se bem, o sono também ajudou. Chegamos e ficamos à espera do Gonçalo que ficou de nos ir buscar à rodoviária, no seu fusca verde!!! Antes dele chegar, uma situação caricata, um rapaz veio-nos fazer um inquérito sobre um espaço cultural existente naquele local. Para além de ele já saber qual o resultado do inquérito (para quê gastar tempo?) falou conosco sempre em espanhol, para treinar, apesar de nós termos dito e insistido várias vezes que éramos portugueses (a verdade é que não é o único)!!!
E lá fomos nós para aquilo que eu chamaria de paraíso. Um sítio lindo, sem aquele amontoado de prédios que há em Balneário, onde o verde predomina e a paisagem vale bem a pena.
Para almoçar, apanhar um barco para ir até ao restaurante... original não?
Floripa é daqueles sítios em que dá gosto passear. Para além da paisagem, a calma e o sossego apelam a isso mesmo.
Nessa noite, depois de um belo caril de frango, cozinhado pelo meu primo gourmet, fomos conhecer o Confraria das artes, um espaço muito engraçado, muito bem decorado, com uma curiosidade, tudo está à venda!!!
O dia seguinte aproveitamos para ir conhecer as belas praias de Floripa. Só conhecemos uma, mas já valeu a pena. Fomos à Praia Mole, uma praia com areia fina e uma água limpida e cristalina.
Bem pra já tenho de ficar por aqui... Depois conto o resto

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Allô Blumenau, Bom dia Brasil!!!

Olha nós com os senhores Okto e Berfest!!!


Na última segunda feira a cambada do "boliche", excepto a Francesca, decidiu fazer uma viagenzita de turismo. Podíamos escolher praias paradisíacas, cascatas lindíssimas, florestas virgens... Mas não... Resolvemos fazer uma visita a uma das cidades mais germânica do Brasil, BLumenau. Fomos à Oktoberfest, a maior festa da cultura alemã, a seguir à Oktoberfest de Munique.
Ainda pensamos ir todos vestidos a rigor para não pagarmos nada à entrada... Mas não tivemos tempo de alugar os fatos... Tou a brincar, mas até era uma ideia gira.
A cidade pode-se dizer que neste mês vive da Oktoberfest, TURISMO, TURISMO e MAIS TURISMO dão vida a uma cidade de não pequenas dimensões mas com um centro lindíssimo, muito típico.
Muita cerveja é o mínimo que se pode ver, e beber... Muita gente agarrada a canecas de cerveja da Oktoberfest (eu tb tenho uma... tinha que trazer uma recordação). Muita animação... acho que se pode dizer que demos bastante animação, risadas e fotos não faltaram e cerveja também não
De facto é curioso virmos para o Brasil e irmos parar numa festa tipicamente alemã!!!

A mesa mais animada da noite

Dois...

Já são dois meses que levo na bagagem desta experiência tão fantástica!!! A verdade é que o tempo passa depressa... Daqui a nada já estou por aí outra vez.

sábado, 7 de outubro de 2006

O dia seguinte



Domingo, 1 de Outubro


Depois de uma noite bem animada, o dia domingo podia ser totalmente entregue ao descanso... Mas não... ERASMUS que é ERASMUS tem de arranjar sempre alguma coisa para fazer, mesmo que o tempo não esteja muito animador.
Na noite anterior a ideia tinha surgido, ir a pé até à praia Brava (relativamente perto de Balneário Camboriú)... Tudo parecia bem, só o tempo é que não estava muito animador, mas na verdade, não chovia.
E lá fomos nós, eu a Raquel, a Cláudia, a Francesca e o Eugenio até à praia Brava, a pé. O caminho um pouco cansativo, devido às fantásticas construções rodoviárias brasileiras, com uma subida que mais parecia uma estrada a caminho da Torre, na Serra da Estrela, bem inclinada...
Até aí tudo bem, andar faz bem à saúde e nunca fez mal a ninguém.
Depois de uma boa hora a andar a pé, enfim chegamos à Praia Brava, deserta, por causa do tempo instável, mas bem bonita com um extenso areal e principalmente sem arranha-céus junto à costa...
Mas como era de prever, o tempo não esteve bem do nosso lado e começou a chover. Primeiro umas gotas, depois um bocadinho mais forte, até que se tornou num verdadeiro dilúvio. Finalmente lembrei-me... estou num país tropical!!! Ainda andamos um bocado, mas a chovia era tanta que começávamos a estar mais molhados que secos, achamos melhor voltar para trás e voltar num dia com um bocadinho mais de sol.
A primeira coisa a fazer foi perguntar por um sítio onde pudessemos apanhar o "ônibus". O desânimo foi igual para todos... Tinhamos de voltar um bom bocado para trás. E lá fomos nós, cada vez mais molhados, mas mesmo assim ainda quentinhos.
Alguns minutos mais tarde chegamos à "parada do ônibus" e encontramos umas senhoras já com alguma idade quejá ali estavam há alguns minutos à espera. Conversa vai, conversa vem, começamos a falar, com aquela senhora que parecia uma verdadeira avózinha do capuchinho vermelho (só faltou convidar-nos para irmos a casa dela comer uns bolinhos e tomar qualquer coisa quente), de bolinhos, de café quentinho, leite quente com chocolate... Só passava uma coisa pelas nossas cabeças, voltar para o quentinho do lar.
Ainda demorou algum tempo até ao "ônibus chegar". O frio era cada vez maior, a água escorria de todo o lado, parecíamos todos uns verdadeiros pintos.
O resto da história... não é difícil de adivinhar. "Pegamos o ônibus", chegamos a casa e toca a tomar um banhinho quente e a comer!!!

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Uma noite ERASMUS no Bowling e por aí...

Sábado, 30 de Setembro
Quando não temos nada pra fazer temos de sempre de arranjar uma solução. Este sábado o Bowling, ou boliche para os brasileiros (não sei onde eles foram desencantar este nome). Ao todo sete estrangeiros num país que todos chamam de MARAVILHOSO, com os italianos em maioria (desde que ganharam o mundial ninguém os para :P), nós portugueses a seguir, uma austríaca e o alemão.
E lá fomos nós, fazer alguma coisa diferente, quebrar a monotonia. Regado com cerveja ou caipirinha, uma hora passa a correr. Muita palhaçada, muita festa e muitas risadas, fazem desta uma verdadeira noite ERASMUS.
Depois, andando pelas ruas, decidimos: "Vamos tomar umas caipirinhas". E lá vêm elas, fresquinhas e tão docinhas... HUUMMMMMM. Pelo caminho ainda conseguimos um desconto no preço das caipirinhas... é o que dá ter uma jovem tuga com costela judia!!!
E depois de algumas caipirinhas chegamos a casa, já com uns copitos a mais, é verdade, mas alegres por uma noite bem passada, onde partilhamos experiências e falamos das nossas origens.