"Amo o pedaço de terra que tu és
porque dos prados planetários
outra estrala não tenho. Tu repetes
a multiplicação do Universo
Teus grandes olhos são a luz que me resta
das constelações destroçadas,
a tua pele palpita como os caminhos
que a chuva percorre o meteoro.
De muitas luas foram para mim as tuas ancas,
de sol inteiro a tua boca profunda e sua delícia,
de muita luz ardente como mel na sombra
teu coração queimado por longos raios vermelhos,
e assim percorro o fog da tua forma beijando-te,
pequena e planetária, pomba e geografia."
porque dos prados planetários
outra estrala não tenho. Tu repetes
a multiplicação do Universo
Teus grandes olhos são a luz que me resta
das constelações destroçadas,
a tua pele palpita como os caminhos
que a chuva percorre o meteoro.
De muitas luas foram para mim as tuas ancas,
de sol inteiro a tua boca profunda e sua delícia,
de muita luz ardente como mel na sombra
teu coração queimado por longos raios vermelhos,
e assim percorro o fog da tua forma beijando-te,
pequena e planetária, pomba e geografia."
Pablo Neruda
Porque este mês foi o dia 17 do mês número dezassete (o dia mítico) porque não voltar mais uma vez, depois de alguma ausência, a dizer-te o quanto te amo e quanto estou feliz por te ter ao meu lado. A cada dia que passa mais me apercebo que aquele avançar tímido e, se calhar, um pouco incrédulo valeu a pena porque hoje tenho-te a ti do meu lado e é a ti que quero do meu lado para sempre...
Para acabar fica com uma frase que já não dizia há algum tempo...
"I love you so much that I can't find a word to tell how much"