A viagem, apesar de assustar ao princípio pela duração estimada de 18 horas, não custou pr aí além. Chegamos a ter de inventar algo para fazer, pode-se até chegar a pensar que estávamos a ficar desesperados ou até loucos mas não.
Com um certo atraso, mais duas horas de viage do que o previsto, chegamos à capital da república Orienal do Uruguai, Montevideo. Desde logo a diferença no terminal, até se poderia dizer que estávamos na Europa. Todos os balcões bem equipados com bons monitores de computador e com um shopping no andar superior.
Rapidamente voltamos a cir em nós, estávamos na América Latina. Tentamos levantar dinheiro, numa caixa que se dizia estar ligada às redes Visa e Mastercard... não conseguimos. Ainda fomos proucurar outra ciaxa, mas não havia... Fui então trocar os reais que tinha comigo, para qualquer emergência. E lá saímos do terminal.
Voltamos a tentar levantar dinheiro, mais uma vez falhamos e acabaram por nos dizer que a REDBROUS era aquela que provavelmente nos permitiria levantar dinheiro. (Fica já a dica para quem queira ir a Montevideo).
Decidimos ir para o hotel, pousar as coisas, tomar um banho e começar a conhecer a cidade. Em vez de irmos de táxi, resolvemos ir a pé... grande erro. Andamos cerca de uma hora pelas ruas de Montevideo.
E lá chegamos, cansados, a suar em bica, mas chegamos. O hotel é bastante simples, não tem mau aspecto, mas como é óbvio também não é uma maravilha. Se pensarmos que estamos a pagar cada um quatro euros e tal por noite, é uma maravilha.
O passo seguinte foi dirigir-nos ao posto de turismo, arranjar um bom mapa e começarmos a habiuar-nos ao ritmo da cidade de Montevideo. Depois de almoçar claro. Um chivito, a bela da sanduíche uruguaiana, foi suficiente para encher a pança. Lá fomos percorrendo a Avenida 18 de Julio até à Câmara Municipal de Montevideo. Pelo caminho vamos admirando os belos jardins que fazem companhia aos fantásticos edifícios do século XIX.
Ao atravessar a rua, a primeira coisa que reparamos é nos semáforos. ao ficar verde vemos um belo smile que dá todo um outro significado ao simples acto de atravessar uma rua.
Outra das coisas que reparamos é gosto pela leitura. Ao longo da avenida vimos várias livrarias com muito bom aspecto, quase todas elas com um café no interior. Algo que a mim me surpreendeu.
Para além disso o tipo de vestuário é aqui bem mais diversificado. Tudo bem que Montevideo é uma capital, mas mesmo com muito calor as pessoas andam de camisa, aquilo a que chamaríamos de roupa de trabalho.
Lá fomos ao ponto ao ponto de turismo, arranjamos o mapa, fizemos (quer dizer, fiz eu porque a Raquel tem um bloqueio qualquer com o espanhol) as questões necessárias e fomos começar a disfrutar de Montevideo. A partir daquele momento virei GPS oficial da viagem...
O primeiro lugar onde fomos foi à Câmara que no seu piso térreo alberga um pequeno museu. À entrada uma fotografia aérea de Montevideo... Fantástica. Ainda nos divertimos a tentar descobrir onde estávamos.. No exterior, junto à fachada do edifício uma réplica do David de Miguel Ângelo.
Passamos a tarde basicamente a disfrutar... Passamos pelos artesãos que espalham as suas barraquinhas pelas ruas, paramos num jardim a olhar para o trânsito, fomos ver o monumento a Gaúcho, fomos ao mercado dos artesãos, dar notícias à família e descansar para o hotel, antes de ir jantar.
E que jantar foi este... Andamos muito antes de encontrarmos o sítio certo. Mas no final, mais acertado não poderia ser. O restaurante chama-se Dom Trigo e está situado na Praça da Constitución, ou Praça Matriz, junto a uma rua para pedrestes chamada Sarandín. O local está rodeado por um jardim e bem juntinho uma grande esplanada com mesas e sofás. Foi aqui que jantamos. Desde que vim para o Brasil posso dizer que este foi de longe o melhor jantar que aqui, neste caso na América Latina, comi. A ementa, um braseiro de enchidos e carnes, com batatinha assada em papel de alumínio e um queijo fundido com azeite e ervas. Bem... que maravilha. Matar saudades de uma boa morcelinha, soube-me pela vida. Mas melhor do que isto só a fantástica taça de vinho que bebemos a acompanhar tudo. Foi simplesmente maravilhoso. Daqueles jantares em que apetece saborear cada garfada, mastigar milhares de vezes cada pedaço e deliciar com o vinho que o acompanha. Para terminar a sobremesa, um tiramisu... mais uma vez delicioso (pronto Raquel... não tão quanto o teu:P). A conta é que já não foi assim tão deliciosa, mas valeu bem a pena.
Depois disto, restou-nos voltar ao hotel e descansar.
Só por este jantar já valeu a pena vir a Montevideo!!!
3 comentários:
quase fizemos o pleno...fica pra proxima:P
ai o tiramissu!!!! :D..molto bello..tuti!!:D
Que inveja!!!
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