O que se pode dizer do Natal de 2006... O mais fácil seria dizer simplesmente diferente. Mas pode-se dizer algo mais. O calor era bastante, só apetecia comer de tronco nu, mas como o cerimonial já pouco exigia, as havaianas e os calções fizeram furor, toda a gente aguentou e manteve-se até certo ponto a dignidade da festividade... (informação suplementar: os sete tugas presentes fizerm de tudo para manterem a tradição intacta mas o Brasil tornou certas questões totalmente impossíveis.
Na ceia de Natal a tradição passou um pouco ao lado, o bacalhau ficou nas estantes do hipermercado... o custo não compensava e, sinceramente, não me fez grande falta!!! O perú teve mesmo de ser o prato escolhido. Cozinhado com algumas horas de antecedência devido a algumas informações, que se vieram a verificar erradas, às duas da tarde o termómetro do dito cujo já tinha saltado!!! Mas a verdade é que ficou muito bom, regadinho com vinho e com a gordura do bicho... ficou bem saboroso e toda a gente se deliciou.
Para a sobremesa doses industriais de doçaria (como não poderia deixar de ser) que incluíam as belas das rabanadas, aletria, as natinhas da mãezinha e ainda os brasileiríssimos bolos de chuva!!! Não será necessário referir que as sobras foram mais que muitas... Em casa de bom português tem de haver sempre comida para mais dois ou três.
A acompanhar a refeição fez falta um bom vinho português... lá tivemos de remediar com uma valente sangria e umas caipirinhas (hihihihihi).
E bem no final da noite... a tão desejada troca de presentes. Não podia faltar! Para além do amigo secreto, uma troca de prendas cá em casa entre mim, a Susi e a Rax. Apesar de tudo acabou por ser um bom Natal, mas a falta da família notou-se bem...
Dia seguinte: Como se costuma dizer em Roma sê romano, tivemos mesmo de fazer um churrasco!!!
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